Cronologia

O Almanak do Estado de São Paulo: Administrativo, Comercial e Profissional registra a existência de uma empresa de saneamento situada na capital, na rua Palmeiras, número 31, em nome de Oscar Americano de Caldas (1875-1932).

Em 27 de março, nasce Oscar Americano de Caldas Filho, segundo filho de Ermelinda Ramos e Oscar Americano de Caldas.

Oscar Americano de Caldas Filho, ainda estudante, abre um escritório de topografia em sociedade com os colegas da Faculdade de Engenharia: Oswaldo Arthur Bratke, Eduardo Kneese de Melo e Clóvis Silveira.

Em 18 de setembro, Oscar Americano de Caldas e seu filho, recém-formado em Engenharia, fundam o Escritório Técnico Oscar Americano, em São Paulo, cuja primeira obra foi um conjunto de quatro sobrados na Barra Funda, bairro tradicional próximo ao centro da cidade.

Em 9 de novembro, falece Oscar Americano de Caldas, após sofrer infarto fulminante, aos 57 anos de idade.

O escritório técnico cede lugar à Companhia Construtora Oscar Americano, que vai se dedicar à construção de obras públicas. Em um de seus primeiros contratos, ergue um abrigo de ônibus na Praça da Sé, no centro de São Paulo.

A Companhia Construtora Oscar Americano realiza expressivas obras públicas, como o sanatório Miguel Pereira, atual Hospital do Mandaqui, e vários trechos de estradas de rodagem e de ferro no Estado de São Paulo.

A empresa adota o nome de Construtora Comercial Oscar Americano. A importação pioneira de equipamentos pesados dos Estados Unidos ampliou consideravelmente sua capacidade de trabalho, aprimorando a metodologia construtiva de obras de terraplenagem e dotando-a, assim, de tecnologia operacional para a realização de obras civis de grande porte, sobretudo rodovias.

Tem início a construção da rodovia Anchieta, um marco na ascensão da construtora.

Em 24 de fevereiro, o nome Companhia Comercial Oscar Americano é substituído por Companhia Brasileira de Pavimentação e Obras — CBPO, que progressivamente intensifica sua atuação na abertura de estradas que ligam São Paulo a outros pontos do país.

A CBPO é apelidada de “a Brasileira”. Tem início a inovação em práticas de construção e a companhia passa a utilizar equipamentos pioneiros na urbanização do bairro do Morumbi e nas demais obras públicas.

A participação da CBPO na construção da Usina de Três Marias, em Minas Gerais, marca a sua estreia no setor.

Início da construção da Hidrelétrica de Chavantes, no sudoeste de São Paulo, primeiro empreendimento do gênero sob responsabilidade integral da CBPO.

Em 24 de fevereiro, ocorre outra alteração de nomenclatura. A empresa continua a ser designada pela sigla CBPO, mas o P, que antes expressava Pavimentação, passa a significar Projetos: Companhia Brasileira de Projetos e Obras. Determina-se, com isso, a ampliação de sua área de atuação.

Ao vencer o certame para a construção da Barragem de Yguazu e da Central de Acaray II, no Paraguai, a CBPO começa a atuar internacionalmente.

No dia 15 de junho, falece Oscar Americano de Caldas Filho, aos 66 anos de idade, em São Paulo. No mesmo ano, são iniciados os trabalhos de construção da Hidrelétrica de Itaipu, no rio Paraná́, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Mário Pimenta Camargo torna-se presidente da empresa, Aluízio Rebello de Araujo, vice-presidente, e Oscar Americano Neto, diretor superintendente.

É aprovada a associação da CBPO à Construtora Norberto Odebrecht.