Fundação Maria Luisa e Oscar Americano 50 Anos

Os primeiros anos da década de 1970 foram determinantes para a família Americano. Os filhos do casal passaram pelas tristezas da perda prematura dos pais e pelas profundas transformações que se seguiram. Maria Luisa faleceu em 27 de abril de 1972, dias antes de completar 55 anos de idade; Oscar, em 15 de junho de 1974, aos 66 anos de idade. 

Há 50 anos, em 27 de março de 1974, no dia de seu último aniversário e menos de três meses antes do seu falecimento, Oscar Americano assinou com os filhos a criação da Fundação, realizando anseios que cultivava com a esposa e proporcionando extraordinário legado artístico e cultural à cidade de São Paulo e ao Brasil. 

Os seis anos seguintes foram dedicados ao amadurecimento das ideias expografias, enquanto eram realizadas reformas e adaptações no interior da casa, objetivando a exibição do acervo e visitação. 

A inauguração ao público ocorreu em 23 de maio de 1980, com a presença do presidente da República, do governador do Estado e do prefeito de São Paulo, além de várias outras autoridades federais, estaduais e municipais. Nessa ocasião, a Fundação organizou a publicação de um breve registro de suas motivações, seus antecedentes e seu acervo, compartilhando o histórico de algumas peças e coleções que estariam expostas a partir de então.

Oscar Americano Neto assumiu a presidência do conselho gestor e assim se manifestou na publicação:

No momento em que se oferece ao público um valioso patrimônio, através da iniciativa particular, desejo consignar, com amor, o profundo respeito e admiração aos meus pais, pelos seus sonhos inquebrantáveis e sua capacidade de realizá-los com a marca do desprendimento, cuja prova insofismável é esta Fundação. 

Incumbido de estruturá-la e presidi-la, agradeço publicamente a colaboração de inumeráveis amigos, muito especialmente a Mario Pimenta Camargo que, desde o início, participou ativamente dos trabalhos necessários para definir os objetivos culturais da instituição e concretizá-la. 

Também o justo reconhecimento à minha família que, concordando com a destinação sugerida, proporcionou a unidade integral da ideia. 

Estou certo de que a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano cumprirá seu destino, pois, como seus instituidores, viverá despreocupada com as louvações do presente para eternizar-se num aprimorar constante. 

Ao abrir as portas para a visitação pública, a Fundação contava com o acervo particular da família Americano, composto por exemplares característicos da arte sacra brasileira, por quadros de Frans Post, por tapeçarias dos Gobelins, por serviços Companhia das Índias e por telas e esculturas de artistas modernistas. Ao longo da década de 1980, a coleção se ampliou por meio de doações e, sobretudo, de aquisições em dois leilões na Suíça. Foram comprados quadros, peças de grande relevância, lotes de documentos e objetos que pertenceram à família real luso-brasileira – fontes históricas que retornavam, então, ao país, dotando a Fundação de uma das mais expressivas coleções referentes ao Brasil Império. 

Oscar Americano foi violinista amador e, dentre as artes, teve predileção pela música clássica durante toda sua vida. Dessa forma, desde o início, a Fundação optou por organizar prioritariamente apresentações musicais. Em 17 de setembro de 1980, a consagrada pianista Yara Bernette inaugurou a série de concertos da instituição. Desde então, a Fundação realiza uma programação anual de excelência, considerada a mais tradicional série de música de câmara em atividade ininterrupta de São Paulo. Nesses 44 anos de existência, com aproximadamente 600 concertos realizados, o palco da Fundação recebeu grandes nomes da música erudita, tanto do Brasil quanto do exterior. 

Em 10 de outubro de 1980, o célebre sociólogo Gilberto Freyre apresentou na Fundação a conferência O imperialismo Cultural do Conde Maurício. Nos anos que se seguiram, a Fundação realizaria um sem-número de palestras e cursos, coordenados, entre 1994 e 2007, por Lita Forbes Malta. 

No início dos anos de 1990, o crescimento do acervo demandou maiores cuidados no acondicionamento e na exposição das peças, bem como outras rotinas de manutenção. Em 1994, a instituição contratou uma equipe técnica qualificada para salvaguardar apropriadamente as coleções e receber o público. Nesse contexto, tiveram início os trabalhos de organização, catalogação, documentação fotográfica e informatização do acervo, ao mesmo tempo em que se desenvolveu um olhar especial para a expografia. 

Obras únicas e extremamente significativas foram emprestadas para mostras e exposições de importantes museus ao redor do mundo. Exemplo disso são as telas de Frans Post, que foram cedidas para o Centro Cultural de Belém, em Lisboa (1995), para a Christie’s, em Londres (1996), para o Petit Palais, em Paris (1999) e para o Museu Salomon R. Guggenheim, em Nova York (2001). A Christie’s também recebeu temporariamente a tapeçaria Le chasseur indien, peça da Manufatura dos Gobelins. Em 1997, esculturas foram emprestadas para o Palácio do Itamaraty e, em 1998, a tela Favela com músicos, de Cândido Portinari, esteve no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP. 

Nessa época, foi realizada a primeira exposição temporária da Fundação, com 50 aquarelas e desenhos de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), em comemoração aos 20 anos da instituição (1994). Seguiram-se outras importantes mostras: Tiradentes (1995), O comércio ultramarino dos holandeses (1996), A Sala de Jantar de Monet (1997) e Maria Martins: esculturas surrealistas da artista mineira (1997). 

Tanto as atividades culturais quanto a visitação intensificaram-se. Concertos, exposições temporárias, ações educativas, palestras e cursos também ganharam curadorias especializadas. Em 1995 Gilberto Tinetti, que viria a ser o responsável pela série musical, inaugurou o novo piano Steinway & Sons, modelo D Gran Concerto, escolhido em Nova York por Nelson Freire e desde então utilizado nos recitais. Em setembro do mesmo ano, foi a vez do próprio Nelson Freire realizar sua apresentação. 

No início dos anos 2000, ocorreram algumas reformas no edifício, sobretudo no auditório e no jardim interno, cujo espelho d’água foi recuperado. Iniciaram-se os trabalhos de pesquisa e restauração das características originais de toda a área verde, tendo como resultado a publicação do Guia do Parque (2001), material valioso para o conhecimento sucinto das espécies arbóreas presentes e da concepção e execução do projeto paisagístico. Outras publicações da época são o Guia das Aves (2006), que elencou a diversificada avifauna observável na instituição, e Oscar Americano (2008), em comemoração ao centenário do engenheiro. 

Em 2004 e 2005, os pianistas Jean Louis Steuerman e José Feghali apresentaram-se pela primeira vez nos palcos da Fundação. Foram montadas, ainda, as exposições temporárias Lívio Abramo – Arte para Arquitetura (2003), sobre o autor dos mosaicos do piso térreo da casa, com curadoria de Guilherme Mazza Dourado, e D. Pedro I (2007). 

Ilustres autoridades do Brasil e do exterior visitaram a Fundação, como a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margareth Thatcher, em 1994; a rainha Sílvia da Suécia, em 2003; e o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, acompanhado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2005. No mesmo ano, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos lançou o Carimbo Comemorativo dos 25 anos de atividades da Fundação. 

Na década de 2010, a Fundação passou a ser muito procurada para a realização de eventos sociais, as atividades culturais ficando concentradas na visitação à exposição permanente e na série de concertos. 

Além da música clássica, algumas outras iniciativas musicais foram realizadas. Em 2011, apresentaram-se grandes artistas da cena popular: Marcos Valle, João Bosco (que se apresentara na Fundação também em 2009), Carlos Lyra, Danilo Caymmi, Roberto Menescal, com Wanda Sá e Ivan Lins. Em 2014, houve uma série de cinco concertos de música instrumental, sob curadoria de Mariane Claro. 

Em 2013 ocorre a primeira apresentação do pianista Cristian Budu na Fundação. Em 2015, a série de concertos passa a ter a curadoria do pianista Eduardo Monteiro, que convida a também pianista Cristina Ortiz para sua estreia na instituição. A partir de então, a série se internacionalizou e passou a contar com a presença regular de artistas do exterior. 

Em março de 2018, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP, considerando a relevância do conjunto arquitetônico-paisagístico da Fundação, concedeu-lhe o tombamento. 

Após a pandemia de covid-19, que, nos anos de 2020 e 2021, obrigou pessoas do mundo todo ao isolamento, especialmente habitantes das grandes cidades, a Fundação não apenas retomou sua programação cultural como também ampliou-a consideravelmente. 

Desde 2021, a série de concertos passou a contar com uma temporada online, em que as apresentações são gravadas e disponibilizadas gratuitamente no canal da Fundação no YouTube. Em dezembro do mesmo ano, em homenagem a Nelson Freire, que falecera no mês anterior, ocorreu o primeiro concerto presencial após dois anos de suspensão das atividades. Participaram os solistas Eduardo Monteiro, Erika Ribeiro e Lucas Thomazinho. 

A partir de 2022, a Fundação diversificou seu repertório de atividades artístico-culturais. Ao lado da tradicional série de concertos, passaram a ocorrer eventos dedicados à literatura, à história do Brasil e a outros temas de interesse geral. Foram reorganizados os espaços dedicados às exposições temporárias e iniciou-se novo processo de informatização, catalogação e conservação do acervo. 

A série literária propicia um mergulho na trajetória e no legado de alguns dos maiores escritores da literatura mundial. Em 2022 e 2023, os autores escolhidos foram William Shakespeare, Fernando Pessoa, Nelson Rodrigues, José Saramago – por ocasião da celebração de seu centenário – Clarice Lispector, Machado de Assis, Cora Coralina, Vinícius de Moares e Adélia Prado. A curadoria ficou a cargo de Felipe Franco Munhoz, Fernanda Medeiros, Liana Leão e Rodrigo Lacerda. 

A série sobre história do Brasil teve início em 2023 e apresentou curiosidades e dados sobre fatos e figuras que fazem parte da memória brasileira. A programação desse ano destacou personalidades femininas fortemente representadas em telas, gravuras, documentos e objetos pessoais do acervo da Fundação. Foram elas: Tarsila do Amaral, princesas Isabel e Leopoldina, imperatriz D. Amélia e condessa de Barral. O escritor e historiador Paulo Rezzutti ficou responsável pela curadoria 

Em painéis ricamente ilustrados, exposições temporárias contextualizaram a vida e a obra de cada um dos escritores abordados na série literária. O ciclo de palestras sobre a história do Brasil, por sua vez, foi acompanhado pelas exposições Tarsila – Estudos e Anotações e As Mulheres na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Na primeira, foram expostos cerca de 100 desenhos pertencentes à coleção Kogan-Amaro, sob curadoria de Aracy Amaral e Regina Teixeira de Barros; a segunda reuniu obras e objetos pessoais do acervo pertencentes às personagens que foram tema das palestras, com curadoria de Paulo Rezutti. Em 2022, foi realizada a exposição Mensagens que o Vento Leva – A História do Brasil nos leques da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, sobre a coleção de leques comemorativos do período Imperial que pertencem à Fundação, também com curadoria de Rezutti. 

Na série Chá́ com a Academia Paulista de Letras, que também teve início em 2023, acadêmicos conversam com o público sobre sua obra, sua trajetória e sobre as artes na cidade de São Paulo. Após as palestras, é servido um chá́ no salão. Os convidados foram: Ignácio de Loyola Brandão, Gabriel Chalita, Maria Adelaide Amaral, Antonio Penteado Mendonça, Júlio Medaglia e Leandro Karnal, com participação e curadoria de Mary Del Priore. Os valores arrecadados com a venda de ingressos foram destinados a instituições promotoras de ações de reconhecido mérito social. 

Ainda em 2023, foram retomadas as ações educativas da Fundação, que contou com a presença de educadores que realizaram visitas mediadas sobre diversos campos temáticos referenciados no acervo permanente e nas exposições temporárias, bem como na arquitetura do edifício e no parque. Visitações de escolas e de diversas instituições voltaram a ser agendadas e atividades artístico-pedagógicas, como oficinas de pintura, promoveram uma atmosfera criativa na Fundação. 

Cronologia

Através dos 50 anos

Clique em um ano e navegue pela história da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano.

1974

1980

1982

1983

1984

1989

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2001

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2010

2011

2013

2014

2015

2016

2018

2021

2022

2023

Criação da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano em 27 de março.

Beatriz e Mário Pimenta Camargo participaram da estruturação e direção da Fundação, colaboraram para a reflexão sobre o principal eixo temático museológico e para a consolidação do acervo em torno do resgate da história do Brasil.

Inauguração ao público em 23 de maio, com a presença do presidente da República, do governador do Estado e do prefeito de São Paulo.

Primeira diretoria composta pelas quatro filhas e pelo filho de Maria Luisa e Oscar Americano, além de Mário Pimenta Camargo e Renato Magalhães Gouvêa. Administração: Vera Waller de Oliveira. Coordenação Cultural: Orôncio Vaz de Arruda.

Publicação do primeiro livro sobre a Fundação.

Primeiro concerto, com a pianista Yara Bernette.

Gilberto Freyre profere a palestra O imperialismo Cultural do Conde Maurício.

Inauguração do salão de chá.

Primeiro concerto de Perez Dwrecki, professor de violino de Oscar Americano.

A condessa de Paris, Isabel de Orléans e Bragança, descendente da família imperial brasileira, lança na Fundação seu livro de memórias De Todo Coração.

Aquisição de quadros, lotes de documentos e objetos que pertenceram à família real luso-brasileira em leilão na Suíça.

Aquisição de quadros, lotes de documentos e objetos que pertenceram à família real luso-brasileira em leilão na Suíça.

Empréstimo da tela Alegoria à Proclamação da República para a exposição Tradição e Ruptura, no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera.

Lançamento do selo comemorativo ao Centenário da Proclamação da República, com reprodução da obra Alegoria à Proclamação da República.

Visita de Margareth Thatcher.

Primeira exposição temporária: Brasil Imperial – Aquarelas e desenhos de Jean Baptiste Debret, em comemoração aos 20 anos da Fundação.

Apresentação da Camerata de Curitiba sob regência do Maestro Graham Griffiths, em comemoração dos 20 anos da Fundação.

Empréstimo de três pinturas de Frans Post e 6 pinturas de pássaros brasileiros, a partir de Eckhout, para a exposição O Brasil dos Viajantes, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Empréstimo de quatro desenhos de Rugendas para a exposição O Brasil de hoje no espelho do século XIX, no MASP.

Empréstimo de Pietà para a exposição Victor Brecheret, modernista Brasileiro, no Museu Brasileiro da Escultura – MUBE.

Empréstimo da coleção de leques históricos e comemorativos para a exposição O leque: seu tempo e sua linguagem, no Museu de Arte da Bahia, em Salvador.

Exposição temporária Tiradentes.

Concerto do pianista Gilberto Tinetti inaugurando o novo piano Steinway & Sons, modelo D, escolhido por Nelson Freire em Nova York.

Concerto do pianista Nelson Freire.

Aterramento da piscina na área de lazer.

Empréstimo da tapeçaria Le chasseur indien e duas pinturas de Frans Post para a exposição O olhar europeu sobre o Brasil, na Christie’s em Londres.

Empréstimo de Pietà para a exposição Victor Brecheret, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Exposição temporária O comércio Ultramarino dos holandeses.

Modernização do auditório.

Publicação de nova versão do livro sobre a Fundação.

Primeiro concerto do violonista Fábio Zanon

Empréstimo de obras sacras para a exposição Herança Barroca, no Palácio do Itamaraty.

Exposição temporária A Sala de Jantar de Monet.

Exposição temporária Maria Martins esculturas surrealistas da artista mineira.

O pianista Gilberto Tinetti passa a ser o curador da série de concertos.

Primeiro concerto do pianista Caio Pagano.

Primeiro concerto do pianista Fernando Lopes.

Primeiro concerto do pianista Eduardo Monteiro.

Empréstimo de Favela com músicos, de Portinari, para a exposição Retrospectiva Portinari: Drama e Poesia, no MASP.

Primeiro concerto do Trio Brasileiro.

Empréstimo de Paisagem com rio e floresta, de Frans Post, para a exposição Entre o Céu e a Terra: O Brasil Barroco, no Petit Palais, em Paris.

Exposição temporária Brasil 1825-1826: Charles Landseer e a Missão Britânica.

Empréstimo de Paisagem com rio e floresta, de Frans Post, para a exposição Brazil: Body and Soul, no Museu Salomon R. Guggenheim, em Nova York.

Publicação do Guia do Parque de Cássia Mariano.

Primeiro concerto do pianista Marcelo Bratke.

A rainha Silvia, da Suécia, participa de evento de lançamento de instituição beneficente na Fundação.

Exposição temporária Lívio Abramo – Arte para Arquitetura, com curadoria de Guilherme Mazza Dourado.

Concerto do violoncelista Antônio Meneses e do pianista Menahem Pressler.

Reforma do Auditório para melhoria da acústica e acessibilidade.

Concerto do pianista Jean Louis Steuerman.

Visita de Bill Clinton e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Exposição temporária Mata Atlântica Viva.

Credenciamento da Fundação junto ao International Council of Museums - ICOM

Restauração do espelho d'água e do jardim do pátio interno da casa.

Mostra de fotografias sobre a restauração do espelho d'água e do jarfim do pátio interno da casa.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos lança o Carimbo Comemorativo dos 25 anos de atividades da Fundação.

Concerto do pianista José Feghali.

Publicação do Guia das Aves de Luís Fábio Silveira.

Programa voltado para a educação ambiental de estudantes de escolas públicas de educação infantil e ensino médio.

Exposição temporária D. Pedro I.

O fotógrafo Fernando Chaves é contratado para registrar todo o acervo.

Publicação do livro Oscar Americano, em comemoração do seu centenário.

Participação no programa Cultura é Currículo, da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE, da Secretaria de Estado da Educação, até 2015.

Primeiro concerto do cravista Nicolau de Figueiredo.

Empréstimo do estojo contendo a miniatura da Constituição do Brasil de 1824 para a exposição Brasília: a ideia de uma capital, no Salão Negro do Congresso Nacional.

Concerto de Natal com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis.

Série Acústicos com artistas do universo popular: Marcos Valle, João Bosco, Carlos Lyra, Danilo Caymmi, Roberto Menescal com Wanda Sá e Ivan Lins. Curadoria de Ricardo Maia.

Primeiro Concerto do pianista Cristian Budu na Fundação.

Concerto de Natal com os coros infantil e juvenil da OSESP.

Série Variações Musicais com cinco concertos dedicados à música instrumental. Curadoria de Mariane Claro.

Empréstimo de obra Alegoria à Proclamação da República para a exposição Histórias Mestiças, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

O pianista Eduardo Monteiro torna-se curador da série de concertos.

Concerto da pianista Cristina Ortiz.

Concerto da soprano Eliane Coelho.

Concerto do pianista Eric Lu.

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo - CONPRESP faz o tombamento da casa e do parque.

Início da série de concertos online, com apresentações gravadas para o canal do YouTube.

Primeiro concerto presencial após a pandemia de covid-19, em homenagem a Nelson Freire, recentemente falecido, com os pianistas Eduardo Monteiro, Erika Ribeiro e Lucas Thomazinho.

Início da série literária, com curadoria de Felipe Franco Munhoz, Fernanda Medeiros, Liana Leão e Rodrigo Lacerda.

Exposições temporárias inspiradas na série literária: William Shakespeare, Fernando Pessoa, Nelson Rodrigues e José Saramago.

Publicação do livro Saramagos – 100 anos de José, em homenagem ao centenário de José Saramago.

Exposição temporária Mensagens que o Vento Leva – A História do Brasil nos leques da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, com curadoria de Paulo Rezzutti.

Exposição temporária Tarsila: Estudos e Anotações, com curadoria de Aracy Amaral e Regina Teixeira de Barros.

Inauguração da série de palestras sobre história do Brasil, com curadoria de Paulo Rezzutti.

Exposição temporária As Mulheres na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, com curadoria de Paulo Rezzutti.

Exposições temporárias inspiradas na série literária: Machado de Assis, Cora Coralina e Vinicius de Moraes.

Retomada das ações educativas, das visitas mediadas e de atividades artístico-pedagógicas complementares com a contratação de educadores.

Inauguração do Chá com a Academia Paulista de Letras, com curadoria de Mary Del Priore.