{"time":1750264047797,"blocks":[{"type":"paragraph","data":{"text":"As relações a dois também inspiram criações artísticas! <b>Celso Lima</b> apresenta casais que compartilharam a vida e a profissão no design. De <b>William Morris & Jane Burden a Josef & Anni Albers</b>, como o amor e a colaboração a dois impulsionaram grandes obras? Uma conversa sobre parcerias criativas que marcaram a história do design."}}],"version":"2.18.0"}

CELSO LIMA é artista plástico. No início de sua trajetória profissional, Celso trabalhou como ilustrador em jornais como a Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e Gazeta Mercantil. Em 1990, após contato com os artesãos lukis do Batik Tulis de Java, se aprofundou no universo da estamparia e tinturaria da Índia, Indonésia, China e Japão. As pesquisas sobre os processos de estamparias se ampliaram pelo continente africano, com destaque para as culturas da costa ocidental, como os Iorubas, Bamanas, Ashantis e Kubas. Obteve aprendizados determinantes na Nigéria e Mali e experimentos tintureiros Kubas no Congo. Desde a década de 1990, desenvolve projetos de criação e produção de desenho de estampas em rapport para têxteis, em processos manuais, como o batik e impressões industriais serigráficas e digitais. Há mais de duas décadas, em parceria com o SESC-SP, realiza oficinas de estamparia, com processos tintureiros e serigráficos, assim como projetos em design de superfície, com criações para têxteis, wallpaper, revestimentos relevados e estruturas cobogós. Pesquisa, estuda e divulga técnicas de tinturaria e estamparia especificas dos continentes africano e asiático e realiza oficinas de design de superfície acerca destas amplas culturas. Promove módulos teóricos e coordena grupos de estudos sobre a cultura material africana no Acervo África. Em ateliê, produz peças murais sobre seda, linho, lã e algodão, sobretudo, em projetos conjuntos com arquitetos e designers de interiores. Desenvolve, também, pesquisa extensa sobre a escola soviética Vkhutemas, o construtivismo russo e suas irradiações, como a escola alemã Bauhaus. Em 2018, foi co-curador da exposição: Vkhutemas: O Futuro em Construção 1918-2018 no SESC Pompéia e no SESC Rio Preto. Realizou ainda a programação especial de oficinas relacionadas ao centenário da Bauhaus e às propedêuticas da escola soviética Vkhutemas no Instituto de Arquitetos do Brasil-SP. É coautor do livro: Vkhutemas: Desenho de uma Revolução, editora Kinoruss, 2021. Alguns de seus trabalhos constam em revistas como Casa Cláudia, Casa Vogue e Casa & Jardim. Foi jurado do prêmio Estampa Brasil nas três edições, tendo publicado textos referenciais nas publicações Alma Brasileira. Celso, se dedica ainda, com intenso interesse, ao estudo diletante de biografias de artistas e designers.